Fenasul vai debater os desafios da cadeia do leite

A Feira Nacional de Agronegócios do Sul (Fenasul 2011) e a Exposição Estadual de Gado Leiteiro (Expoleite), que ocorrem entre os dias 26 e 29 de maio no Parque Assis Brasil, em Esteio (RS), servirão de palco para debater as oportunidades e os desafios da cadeia leiteira no Rio Grande do Sul e no Brasil

“O Estado tem ainda um grande potencial a explorar na cadeia leiteira, em campos como genética, manejo, produtividade, organização de pequenas propriedades e na erradicação de doenças”, disse o secretário estadual da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, ontem, ao lançar os dois eventos.

Mainardi lembra que o Rio Grande do Sul opera com indústrias com quase 50% da capacidade de produção ociosa, enquanto a demanda interna e externa segue em crescimento. No total, o Rio Grande do Sul poderia estar produzindo o dobro sem demandar investimentos industriais. “Temos de qualificar os rebanhos e buscar meios de expandir a produtividade”, disse o secretário.

Hoje, o Rio Grande do Sul ocupa o posto de segundo maior produtor de leite do Brasil, com uma produção de 3,4 milhões de litros por dia, em uma atividade que gera renda a 100 mil famílias. Com os recentes investimentos industriais de fabricantes de leite no Rio Grande do Sul e mais tecnologia nos campos, a produção vem sendo recorde (em 2007, por exemplo, estava em 2,2 milhões de litros/dia).

O clima às vésperas dos eventos é de otimismo entre os produtores, perante as promessas do governo gaúcho de avaliar o setor e propor melhorias. No próximo dia 18, o governo do Estado vai reinstalar a Câmara Setorial do Leite, para ouvir reivindicações de todo o setor e analisar opções de incentivo. No segundo semestre deste ano, será lançado um programa específico para estimular a produção leiteira e o uso de tecnologia nos campos, de forma a estimular a produtividade.

Em termos de mercado, o cenário também é promissor, com o aumento de poder de renda da população, a estabilidade da moeda e o Programa Mais Alimentos – que terá suas linhas para ordenhadeiras renovadas nas mesmas taxas de juros – de acordo com José Ernesto Ferreira, presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês do Estado (Galodando). “Mas não podemos deixar de lamentar a guerra fiscal, que tira competitividade do produto gaúcho, e os altos custos de produção com os quais o produtor vem se deparando”, diz Ferreira.

Na Fenasul e na Expoleite estão confirmadas as presenças de raças Holandês, Jersey, Aberdeen Angus, além de exemplares ovinos, caprinos, chinchilas, coelhos, aves, equinos. Paralelo ao evento, ocorre a Feira de Terneiros do Rio Grande do Sul. Na programação constam também concursos leiteiros, julgamentos, provas e remates.

Fonte: O Leite

Potencial do rebanho regional será evidenciado na Expo Terneira

A 2ª Exposição da Terneira e Economia Familiar de Três de Maio já tem data marcada. Ela será realizada de 7 a 10 de junho de 2012, no Parque de Exposições Germano Dokchorn. Será a oportunidade para os produtores expôr e comercializar animais, destacando  a qualidade e o potencial do rebanho regional.

A 2ª Expo Terneira também terá atrações paralelas: feira de artesanato, exposição de pequenos animais, iogurte em metro, concurso de culinária à base de leite, festa campeira, motocross, shows, expodinâmicas, exposição da agricultura familiar e gastronomia das etnias.

Já está aberta a  comercialização dos estandes. Informações podem ser obtidas com os organizadores do evento – FUNCAP, ACI e Prefeitura de Três de Maio.

Fonte; Clic Santa Rosa

Preço do leite sobe em abril

O preço médio pago pelo leite ao produtor gaúcho, em abril, foi 3,9% maior, em comparação ao mês passado, conforme dados do Conseleite.

De acordo com o assessor de política agrícola da Fetag, Airton Hoercheider, a entressafra de pastagem diminui a oferta e, consequentemente, o preço sobe. Em nível nacional, o Cepea levantou aumento de 4,9%, fechando em R$ 0,79 o litro.

O cálculo considera a média ponderada de sete estados, entre eles o Rio Grande do Sul. O setor prevê recuperação a partir de junho.

Fonte: Página Rural

Seminário sobre atividade leiteira atrai mais de 300 pessoas em Vila Maria

Trezentas e vinte pessoas de 15 municípios estiveram reunidas nesta quarta-feira (04), em Vila Maria, participando do 4º Seminário sobre a Atividade Leiteira. O evento teve os objetivos de levar informações sobre a produção leiteira e promover a troca de experiências entre produtores e técnicos ligados ao setor.

As palestras técnicas foram sobre o manejo do solo na propriedade leiteira, feita pela agrônoma Daniela dos Santos, e sobre os aspectos da qualidade do leite, pela veterinária Claudineli Gasparani, ambas da Universidade de Passo Fundo. Elas relataram os resultados de pesquisa desenvolvidos no Projeto Procoredes VI: Manejo sustentável de solo em Microbacia Hidrográfica com exploração leiteira da região da produção do Rio Grande do Sul, que foram realizados nos municípios de Vila Maria e Casca.

Após as palestras, o analista do Banco do Brasil, Joni Roberto Maroni, falou sobre o Programa DRS no Município de Vila Maria e no país. Na sequência foram realizadas homenagens aos palestrantes, promotores e colaboradores do evento. O sorteio da novilha de raça holandesa teve como contemplado o jovem produtor Alessandro Bufon, da comunidade de Santo Inácio.

Participaram do Seminário o prefeito, Rudimar Pedro Matiasso, o vice, Lauri Decarli e o presidente da Câmara de Vereadores, Maurício Brocco, entre outras lideranças. A promoção foi da Emater/RS-Ascar e prefeitura, com a colaboração das cooperativas Santa Clara, Piá e Coagrisol, empresas de laticínios Princesul e Nestlé, Banco do Brasil, Comdevima, Câmara de Vereadores e Sindicato dos Trabalhadores Rurais.

De acordo com o chefe do escritório municipal da Emater/RS-Ascar de Vila Maria, Luís Otávio Rossi Rodrigues, o 4º Seminário teve avaliação positiva por parte da comissão organizadora. A atividade leiteira é uma das mais importantes para o município. Segundo ele, 429 famílias, cerca de 70% das famílias do meio rural, trabalham com a atividade leiteira. “Existem 4.538 matrizes, com uma produção anual de mais de 20 milhões de litros ao ano que, transformados em reais, significam mais de R$ 14 milhões anuais. Isso corresponde a 14% do PIB de Vila Maria”, explica o agrônomo.

Assessoria de Imprensa
Escritório Regional da Emater/RS-Ascar – Passo Fundo

Estado instala a Câmara Setorial do Leite no próximo dia 17

Durante a solenidade de abertura da 12ª Expofeira do Agronegócio, no sábado (30), o governador Tarso Genro anunciou a instalação da Câmara Setorial do Leite no próximo dia 17 de maio. A feira, que tem o objetivo de buscar novas oportunidades de negócios, acontece no Parque de Exposições Germano Dockhorn, em Três de Maio, estende-se até 8 de maio. É promovida pela Associação Comercial e Industrial, Funcap e Prefeitura Municipal.

Conhecida como Cidade Jardim, Três de Maio foi o centro das atenções da Região Fronteira Noroeste com a visita do Chefe do Executivo Estadual. Tarso Genro chegou à cidade acompanhado dos secretários da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, e do Gabinete dos Prefeitos, Afonso Motta. Eles foram recepcionados por autoridades locais, regionais e, com muitos aplausos, pela comunidade que trazia consigo cartazes de boas vindas ao Executivo gaúcho.

No discurso, Tarso Genro disse que no próximo dia 10 vai reunir representantes da cadeia produtiva do leite para discutir os problemas do setor durante almoço que irá ocorrer no Palácio Piratini. No dia 17 de maio, o governador deve instalar a Câmara Setorial do Leite no Estado.

Três de Maio produz 150 mil litros de leite por dia, que abastecem as indústrias da região. Olívio José Cafali, prefeito municipal, afirmou que sonha em tornar o município rota nacional do leite. Para isso, pediu ao Estado a conclusão de duas obras viárias. Um dos trechos, de 4,24 quilômetros, é na BR-472, que liga a cidade às comunidades de Bela Vista e ao campus da faculdade de Setrem. O valor da obra é de R$ 3,477 milhões, sendo 80% do Estado e 20% da prefeitura. O outro trecho é uma intersecção de 400 metros junto a BR-472 e o valor da obra está orçado em R$ 2 milhões.

Tarso Genro disse que vai tentar viabilizar as duas obras ainda este ano. Uma delas deve fazer parte do montante de R$ 22 milhões mensais destinados pelo Estado para conclusões de obras viárias, a outra poderá fazer parte do empréstimo que deve vir do BNDES no final do ano.

Fonte: O Leite

Bovinocultura de leite será abordada em Seminário em Novo Xingu

A bovinocultura de leite tem se apresentado como uma importante alternativa de produção nos municípios da região de Passo Fundo. Nesta quarta-feira (04/05), em Novo Xingu, cerca de 300 pessoas devem estar presentes no IV Seminário de Bovinocultura de Leite, que será realizado a partir das 9h30min, na Câmara de Vereadores.

Os participantes terão oportunidade de conferir um diagnóstico municipal da atividade leiteira. Também haverá palestra sobre o planejamento de produção de pastagem, com o agrônomo da Emater/RS-Ascar Gilmar Meneghetti e sobre o manejo nutricional de vacas em lactação, com o veterinário Rodrigo Meirelles. Conforme o chefe do escritório municipal da Emater/RS-Ascar de Novo Xingu, Rudimar Bruschi, o Seminário visa fomentar a produção leiteira com estímulo à tecnificação da atividade.

Na oportunidade, haverá o lançamento do 1º Concurso de Produtividade de Milho. No final do Seminário será servido um coquetel de produtos derivados do leite. O evento é promoção da Emater/RS-Ascar, em parceria com a Secretaria Municipal da Agricultura e Pecuária e com o apoio da Câmara de Vereadores, Sindicatos dos Trabalhadores Rurais, Cooperativas de Produção, Crehnor, Sicredi, Laticínios Frizzo, e Agroceres Multimix.

Escritório Regional da Emater/RS-Ascar – Passo Fundo

4º Seminário da Atividade Leiteira acontece em Vila Maria

Trazer para o debate informações técnicas importantes para a atividade leiteira e proporcionar troca de experiências entre os produtores e técnicos são os focos do 4º Seminário da Atividade Leiteira, evento que será realizado nesta quarta-feira (04), a partir das 14h, no auditório municipal Félix Rocco Cristan, no município de Vila Maria.
Na primeira palestra, a agrônoma da Universidade de Passo Fundo (UPF), Daniela dos Santos, falará sobre os aspectos do manejo de solo na propriedade leiteira. Em seguida, a veterinária Claudineli Gasparini, também da UPF, palestra sobre qualidade do leite. Serão apresentados, ainda, os resultados da pesquisa realizada a mais de um ano no município de Vila Maria, no projeto ProcoredesVI, sobre manejo sustentável do solo em microbacia hidrográfica com exploração leiteira da região da Produção.
De acordo com o chefe do escritório municipal da Emater/RS-Ascar de Vila Maria, Luís Otávio Rossi Rodrigues, a atividade leiteira é uma das mais importantes para o município. Segundo ele, 429 famílias, cerca de 70% das famílias do meio rural, realizam a atividade leiteira. “Existem 4.538 matrizes, com uma produção anual de mais de 20 milhões de litros/ano que, transformados em reais, significam mais de R$ 14 milhões/ano. Isso corresponde a 14% do PIB de Vila Maria”, explica o agrônomo.
O 4º Seminário da Atividade Leiteira é promovido pela Emater/RS-Ascar e Prefeitura, com a colaboração das cooperativas Santa Clara, Piá e Coagrisol, empresas de laticínios Princesul e Nestlé, Banco do Brasil, Comdevima, Câmara de Vereadores e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Haverá sorteio de uma novilha e degustação de produtos lácteos.

Serviço:
O quê: 4º Seminário da Atividade Leiteira
Quando: 04 de maio – quarta-feira
Onde: Auditório Municipal Félix Rocco Cristan – Vila Maria
Horário: 14h
Informações: (54) 3359-1101

Assessoria de Imprensa Emater/RS-Ascar Passo Fundo

Fim do acordo com países vizinhos preocupa produtores de leite do Sul

Produtores de leite do Sul do país vivem uma expectativa nada animadora. Eles acreditam que os próximos meses devem ser de dificuldades para o setor.

Da cabanha do produtor rural Ricardo Biesdorf, em Eldorado do Sul (RS), saem 6 mil litros de leite por dia. A produção é toda vendida para duas empresas, mas a garantia de mercado não tranquiliza o proprietário.

Biesdorf teme principalmente a concorrência com o leite importado. Neste sábado chegou ao fim um acordo que limitava a importação de leite longa vida, leite em pó, soro de leite e queijo. Sem ele, o setor pode ficar vulnerável diante da oferta dos produtos de fora.

– A gente sabe que o Brasil hoje tem um preço maior que o preço praticado nos países do mercosul, falando de Argentina e Uruguai. E isso vai fazer com que entre produtos de fora com mais facilidade. Mais facilitado ainda pela redução do dólar – diz Biesdorf.

Outro problema enfrentado pelos produtores é a concorrência com Estados que reduzem os impostos sobre os produtos lácteos. De acordo com a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), a saída encontrada pelos gaúchos é vender o leite pelo menos R$ 0,05 abaixo do preço que é comercializado pela indústria paulista.

– O leite longa vida produzido dentro do Estado de São Paulo termina em alíquota zero. E o leite que entra, e o principal mercado consumidor do Brasil é São Paulo. Nós dependemos deste Estado, não só o Rio Grande do Sul, mas Paraná e Minas Gerais. Do mercado de São Paulo, nós pagamos 18% de ICMS. Só aí já dá um diferencial astronômico – afirma Jorge Rodrigues, coordenador da Comissão de Leite da Farsul.

De acordo com o Sindicato das Indústrias, os clientes paulistas reduziram as compras desde que entraram em vigor os benefícios concedidos pelo governo local, no início de abril.

“Nós não temos pra onde colocar este leite se não se sujeitar a política de São Paulo. Nós temos uma produção muito maior. Mesmo que consuma mais, Santa Catarina e Paraná não têm público suficiente, então, por mais que esta regra seja penosa, nós somos obrigados a colocar este produto e tentar, de uma certa maneira, balizar um pouco o custo pra conseguir fazer o escoamento desta produção” – explica Darlan Palharini, secretário executivo do Sindilat.

Fonte: Milkpoint

Preço do Leite mantém-se em R$0,66 L no RS

O levantamento dos preços pagos ao produtor de leite nas
principais regiões de produção do Rio Grande do Sul registrou estabilidade no valor médio pago, que manteve o preço de R$ 0,66 o litro. A oferta, no entanto, pode ser afetada nas regiões Metropolitana, Vale do Taquari e Caí, Central e Noroeste do Estado pelas fortes chuvas que ocorreram no período passado em decorrência dos transtornos causados pela interrupção do fornecimento de energia elétrica e danos causados a instalações e estradas da zona rural.

O grande volume de água interrompeu o plantio das pastagens de inverno, o que poderá causar atraso no plantio das novas áreas destinadas à semeadura das forrageiras de outono/inverno, o que termina retardando o enfrentamento do chamado vazio outonal, período de transição forrageiro quando ocorre uma natural escassez na oferta de alimento.

O excesso de umidade nos piquetes também está causando dificuldades de acesso e manejo dos animais nas áreas de pastejo. Em algumas localidades o granizo e os fortes ventos também causaram danos a lavouras de milho que estavam destinadas à produção de silagem em alguns municípios. Nas demais regiões, os volumes foram mais moderados e beneficiaram a germinação e o desenvolvimento das áreas recentemente implantadas, assim como o preparo do solo nas áreas que ainda estão por ser cultivadas.

Os produtores mais precavidos seguem se preparando com reservas de silagem e feno para enfrentar a entressafra e o vazio outonal.

Fonte: boletim semanal divulgado pela Emater (RS). adaptado pela Equipe Milknet 02/05/2011

Expofeira do Agronegócio de Três de Maio exibe vacas clonadas da raça Jersey

Mais do que uma experiência genética, os três clones de vacas da raça Jersey que podem ser vistos na Expofeira do Agronegócio de Três de Maio, na região Noroeste do Rio Grande do Sul, são o exemplo visível do melhoramento do setor agropecuário e o crescimento de tecnologias que atendam aos intentos dos criadores. Dois dos exemplares em exposição são os primeiros clones de gado leiteiro da raça Jersey no país e são de propriedade da Cabanha da Maya, de Bagé.

O clone Querida 815 II da Maya (TN) é uma cópia fiel da sua matriz, a vaca Jersey Ecrl Querida Maline Sambo que conquistou os títulos de vaca jovem e reservada de grande campeã nacional na Feira Internacional da Cadeia Produtiva do Leite (Feileite), de São Paulo.

As vacas Excelência TNT Wonder 01 da Maya (TN) e Excelência TNT Wonder 02 da Maya (TN) são os dois primeiros clones registrados do Brasil, e foram clonadas da vaca Responses Wonder, uma vaca canadense premiada no Brasil e no Exterior, também chamada de ‘mãe de Cabanha’ por ser a 1ª vaca da Cabanha da Maya em seu início.

Os animais clones possuem a mesma pureza genética de sua matriz, e neste caso, isso representa para o criador a mesma qualidade do leite produzido pelas vacas. Com a morte da grande campeã, a alternativa para a Cabanha da Maya foi tirar uma amostra da pele da vaca e enviá-la para a empresa paulista de biotecnologia Cyagra Brasil.

Dessas células da pele foram produzidos embriões clonados, dos quais nasceram, em julho de 2008, duas bezerras geneticamente idênticas a então já falecida Mimosa. Em abril de 2009, a Associação dos Criadores de Gado Jersey conseguiu autorização do Ministério da Agricultura para fazer o registro genealógico de animais clonados. E assim, três meses depois, as duas terneiras tornaram-se os primeiros clones registrados no Brasil, dando abertura para que outras raças de leite e de corte pudessem registrar seus produtos.

Fonte: Milknet